quinta-feira, 14 de novembro de 2013

FILOSOFIA E RELIGIÃO

 (Para Jovens)
autor: Hércules


CONTÉM
  
1-      Deus
·         A diversidade e a unidade de Deus
·         As faces de Deus
·         Senhor
·         Deus vivo
·         Amor
·         Anjos
·         A Verdade
·         Como o homem imagina Deus
·         E Deus existe ?
·         Politeísmo e Monoteísmo
·         A linguagem de Deus
·         Oração
2-      Os 7 Espíritos
·         Os 7 espíritos, religião e filósofos
·         História
3-      Criação
·         As naturezas e a criação
·         homem
·         O destino e o sofrimento dos justos
·         O destino e as calamidades
·         Predestinação
·         A queda
·         Reconciliação
·         Mal
·         Dualismo, os dois caminhos
·         Instintos e pecados
·         Ilusões, Sonhos e Esperança
·         Leis natural e moral
·         Demônio, diabo, satanás e tentação
·         Inferno
4-      Espírito, Corpo e Alma
·         Espírito, Corpo e Alma
·         Analogia sobre teoria e prática
·         A natureza humana e divina
·         Hermenêutica
·         Mortalidade da alma
·         A alma e a inteligência
·         Comentário geral
·         O indivíduo, a religião e a igreja
5-      Cristo
·      Cristo
·      História da igreja cristã
·      Sisões na igreja
·      História da cristologia
·      Correntes teológicas do século I ao V
·      Teologias e Cristologias atuais
·      Comentários sobre as heresias
·      Minha Conclusão
·      Cristo, filosofia e tradição
6-      Fé e Obra
·         Conversão
·         
·         As marcas dos deuses
·         Serviço
·         Idolatria e a Igreja
·         Salvação
·         As fases do homem
7-      Reino
·         11º mandamento
·         As necessidades do homem
·         Reinos
·         Vida eterna
·         O Paraíso na Terra
·         Juízo final
·         Sofrimento dos justos
8-      Conclusão
9-      Questões Diversas
10-  Filosofia
·         O pensamento antigo
·         O pensamento moderno
·         O pensamento contemporâneo
·         Religião para filósofos


D


edico este livro aos universitários de hoje e de ontem, aqueles que administram e administrarão nosso país. Quando universitário vivi a experiência do conflito entre a religião, filosofia e a ciência e por isto me surgiu agora, muito tempo depois, a oportunidade de escrever este livro, que pretende ser uma interpretação “inteligente” da Bíblia. Assim espero contribuir na formação da futura “elite pensante” do país, já que há este espaço vazio no ensino universitário.
       A universidade se especializou na formação de homens agnósticos e ateus, ensinando-lhes que a ciência é tudo. Esquecem-se tais doutores que a ciência do homem vem da observação da natureza e que, portanto não é maior que esta. Vi também que as igrejas, que deveriam ser responsáveis pela formação do homem, se aplicam a rituais, regras e superstições, com o objetivo de manter sob seu jugo as pessoas que lhes são fiéis. Mas sei que os ensinamentos Bíblicos são mais nobres (e libertadores) que estes e portanto me predispus a descrever estes ensinamentos.
       Assim sendo dedico meu trabalho a estes universitários e aos que se interessarem e deixo-lhes um grande abraço.
       Aproveito para também agradecer. AGRADEÇO aos que me ajudaram na conclusão deste; meu irmão, meu sobrinho e ao editor.

Hércules
Vila Velha (ES) 25/03/2005


  




INTRODUÇÃO
  
            A capa simboliza bem o conteúdo do livro. A filosofia e a religião, irmãs que desde a antigüidade, como as duas faces de uma mesma moeda, tem tudo em comum, mas não se tocam e existem em planos paralelos. E por isso, tenho a pretensão de ligar estes dois assuntos tão empolgantes, mostrando que a filosofia está no plano real, onde tudo pode ser experimentado, provado e modelado enquanto a religião está no plano espiritual, invisível, mas perceptível e que pode ser provada (sentida), experimentada e modelada, porque também está fundamentada na razão.
            Antes de conhecer a religião, achava que a mesma tinha um caráter sentimental e emocional, então procurei uma igreja, com o objetivo de melhorar estes aspectos de minha vida. Qual não foi minha surpresa! Alguns meses de preparação, o que descobri? Um Deus racional; extremamente racional, identificado através de sua obra, a qual é pura ciência (física, matemática, química, etc) e que nos pede para deixarmos de ser o homem natural, emotivo e instintivo para ser racional, controlar nossa vontade e fazer a sua vontade. Aí, comecei a fazer apontamentos que se transformaram neste livro.

                                    Hércules


Bibliografia

Cap 10 DURANT, Will
         A História da Filosofia
         Nova Cultural-SP  Os Pensadores
Ed 2000

Cap 5  DANIELOU, Jean, MARROW,Henri
         Nova História da Igreja Vol I
         Ed 1984

Autor: Hércules P. Fontana fone (27) 3329 6184
           Vila Velha - ES
Ano: 2005 


Deus


1

 A DIVERSIDADE E A UNIDADE DE DEUS

Síntese: O homem procura algo que lhe seja superior e que possa lhe servir de referencia de vida e defesa ante a morte e as procura em manifestações sobrenaturais. Nestas manifestações estão as diversas faces de Deus.
Comentário:
O homem foi criado para viver em paz, no Paraíso. Enganado pela sua vontade ele erra e passa a viver na condição animal, dominado pelos instintos, competindo pela sobrevivência. E em consequência disto, vem o sofrimento.
Se chamarmos o jeito de viver de “modo existencial”, podemos dizer que existem os modos: perfeito, puro, inteligente, irracional e treva. No modo perfeito só encontramos Deus, que por ser perfeito, domina todos os outros modos, mas sua intensidade diminui a medida que desce para modos inferiores e as pessoas passam a ignorá-lo cada vez mais, na mesma proporção. Por permear e sustentar todos os modos, Ele tem o poder de regenerar as criaturas que neles existem, por isto Ele é dito “o Todo Poderoso”.
A maioria dos homens vive de acordo com seu conhecimento (e ignorância) de Deus, podendo evoluir ou regredir, de acordo com seu procedimento, sendo cada um responsável pela escolha do (seu) caminho a seguir. Esta escolha está presente em cada ato de nossa vida. Resumindo; por termos a liberdade de escolha podemos passar pelos modos existenciais, evoluindo ou regredindo, de acordo com nossa vontade e modo de vida.
Cada modo de existência tem uma visão diferente de Deus, de acordo com o jeito de viver e da religião (contato com Deus) de cada um; o que pode parecer que cada pessoa tem um deus diferente do deus do outro, mas o que se tem são pontos de vista diferentes de um mesmo deus, já que estão em modos de vida diferentes. Aqueles que estão no mesmo modo de vida, tem visão de Deus semelhantes. Partindo deste princípio, podemos estudar a diversidade com que Deus se apresenta aos homens.
Nos primórdios da raça humana, o homem convivia com macacos (modo irracional) a ponto de ser confundido com eles. Nestes tempos o homem era todo animal e não pensava em Deus. O homem começou a sentir a presença de Deus na natureza e começou a “pensar”. E evoluiu intelectualmente. Confundia Deus com a natureza e surgiram os primeiros deuses.
Um homem chamado Abraão, observando a vida nas terras áridas, percebeu como ela (a vida) era importante. Após uma chuva temporã, nos locais onde só havia cascalho, brotavam ervas que logo frutificavam. Os frutos amadureciam, as ervas morriam e as sementes eram espalhadas pelo vento, para nascer na próxima chuva. Assim se mantinha a vida, a cada chuva tudo se repetia. Abraão viu a obra de Deus e entendeu que Deus era Poderoso para fazer surgir a vida do nada; da chuva e do cascalho, fazia nascer uma planta. Percebeu que Deus criava e mantinha todas as coisas, sempre se repetindo, sem se cansar, sempre da mesma forma, dando a vida e renovando as coisas pacientemente. Percebeu que havia uma lei que era rigorosamente cumprida, a “vontade de Deus”. E assim Deus se revelou a Abraão e a nós.
Os povos antigos personificavam e adoravam os fenômenos naturais, especial mente a fertilidade e a sobrevivência Mas estes nada mais são que dons de Deus que é bom e misericordioso. Embora nós fugimos dele, Ele nos sustenta assim mesmo, com a fertilidade da terra e as colheitas.
Outras faces de Deus muito importantes, devem ser mencionadas, tal como, “santo”, que nos perdoa e é incapaz de nos maltratar. Quando nos corrige, faz com amor, ensinando e não castigando (ao contrário do que se diz). É “eterno”, não depende do tempo, nem de nada, não tem dias, noites, passado, futuro. Por ser eterno está sempre presente, com a sus vontade (leis da natureza e da santidade). Por estar sempre presente, ele é amor. E por estar presente e nos amar, compreende nossa fraqueza e quer nos reconquistar e nos dá de novo o “paraíso”, que é o sustento, a saúde e a alegria. Muitas pessoas não conseguem entender a simplicidade da presença de Deus e não o aceitam e se afastam dele. Aliás, o procura através de intermediários (mitos, fantasias, mistérios, crenças, superstições), que são verdadeiros obstáculos entre elas e Deus.
            Deus é grandioso sob todos os aspectos, tão grande que não podemos vê-lo nem senti-lo no seu todo, temos que segmentá-lo para entendê-lo, por partes, dando a impressão de ser um Ser múltiplo. Estes segmentos precisam ser remontados para entender melhor Deus. É como quando se fala com alguém, você olha nos olhos e vê seu rosto, mas não vê os pés ou as mãos, isto não significa que a pessoa é só rosto ou que não tenha pés e mãos, você é que não consegue vê-la totalmente por causa da limitação do campo de visão. Assim é quando tratamos com Deus, podemos experimentá-lo de vários modos diferentes, mas é um único Ser.


AS FACES DE DEUS
Síntese: Só podemos perceber Deus por partes e que devem ser consideradas suas “faces”.
Comentário:
Há sete Espíritos que são as faces de Deus, a saber:

1)      Senhor dos Exércitos / Sabaote (Tsevaoth) / Deus Todo Poderoso / El Shaddai / Deus Onipotente / El Elyon / Deus Altíssimo / El Olam / Deus Eterno.
2)      Senhor Nossa Bandeira / Comunidade / Vitória pela União /
Nissi / Shammah
3) Senhor Meu Pastor / Deus Onipresente / Raah / El-Roi / Adonai
3)      Senhor Nossa Justiça / Salvação / Tsidkenu /.Osenu / Elohim
Yishenu / Melquisedeque
5) Senhor da Paz / Shalon
6) Senhor Provedor / Providência / Jiré
7) Senhor que Cura / Restauração / Rafa / Rofeka

Os sete Espíritos são invocados na oração do Pai Nosso.
Pai Nosso que está no céu........Senhor-Javé
Santificado seja vosso nome.....Senhor-Santo
Venha a nós o vosso reino......Senhor-da-Paz
Seja feita a vossa vontade....Senhor-Justiça
O pão nosso nos dai hoje.....Senhor-Provedor
Perdoe nossas ofensas............Senhor-Cura
Não nos deixe cair em tentação.....Sr-Pastor
Mas livra-nos do mal...Senhor-Nossa-Bandeira


SENHOR
Síntese: Só há um Deus (Pai) e só um Senhor (Jesus).
Comentário:
            O nome de Deus é “EU SOU O QUE SOU” (JHWH), traduzido como Javé, Ehieh ou Jeová. Minha sugestão é que a tradução fosse, “ESTOU SENDO (SEMPRE), O QUE SOU”, o que definiria melhor o nome de Deus. Em ESTOU SENDO, contém o sentido da ação contínua através da sua vontade (leis naturais) para sustentação e recriação das coisas. Veja que tudo na natureza se regenera, sempre. Em SEMPRE, temos garantia que a sua vontade será realizada corretamente no tempo exato e sem falha, como algo eterno, justo e perfeito. Em O QUE SOU, o sentido de SER, de substancia, de conteúdo que preenche tudo, segundo sua ordem (leis naturais).
Os israelitas do Velho Testamento, chamavam-no de SENHOR (Adonai), pois era proibido falar o seu nome JAVE, para não correr o risco de desrespeitar o segundo mandamento. A palavra Senhor tem o sentido humano de dono de tudo e que todos estão a seu serviço e para servi-lo. No Novo Testamento, o tratamento Senhor passou a ser dado (por Javé) a Jesus, pois Ele foi o “enviado” (Cristo) para ser mestre, ensinar e dar exemplo da vontade de Deus.


DEUS VIVO
Síntese: Deus nos dá a vida, nos faz respirar e pulsar nosso coração. Faz também a foto síntese das plantas, move as moléculas e os átomos das substâncias e mantém os astros em suas órbitas no espaço “vazio”.
Comentário:
Deus é o Espírito perfeito. Por ser espírito é imaterial, adimensional e sem forma. Mas quando olhamos para as coisas que existem podemos senti-lo. Vemos seu poder de criar e manter as coisas, podemos investigar e descobrir as leis que as criaram e as mantém. Observamos que algumas coisas são ínfimas, outras gigantescas, mas todas tem muita ciência e servem para mostrar o poder de Deus. Como tudo está na medida certa e em equilíbrio, sentimos sua perfeição. Estes sentimentos nos “eleva” (acima de nós) a origem das coisas. Quando olhamos os detalhes da arquitetura e construção das obras de engenharia do homem, percebemos a diversidade e riqueza de conhecimento que elas tem e tudo é copiado da natureza. A natureza é a vontade de Deus; é o arquivo da vontade de Deus. Cada detalhe na natureza representa uma ciência muito grande. E tudo se move e “funciona”. Veja uma rocha, estática aos nossos olhos, mas tem milhões de átomos se movendo sem parar, sempre na mesma ordem, sempre a mesma lei, cumprida com justiça e perfeição. Quem movimenta o átomo? A energia? Quem botou a quantidade de energia certa, para que o elétron navegue sempre na mesma órbita e ser “aquela” substância e não outra? Lembre-se que a órbita é micrométrica! Porque o átomo não se rebela e de átomo de barro se torna átomo de ouro? Quem o controla para não sair da órbita? Isso nos mostra que Deus é vivo, presente nas coisas, através de sua vontade (palavra, ordem ou lei) e promove os movimentos físicos e químicos, numa rotina cheia de vida e ciência, incansável, maravilhosa e eterna.
Quando olhamos para nós, nossa existência, nossos pensamentos, sentimos Deus (e ele está dentro de nós), companheiro inseparável, administrando todo o nosso ser. Nos dando a vida e a saúde com justiça, conforme fomos projetados e feitos. É Deus presente, Deus amor, Emanuel, Espírito de vida, vivo em nós.

AMOR
Síntese: O amor é querer estar sempre junto de quem se ama.
Comentário:
            Amar é querer estar sempre junto de quem se ama gozando as coisas boas e compreendendo as desagradáveis, com paciência. No amor puro tudo é agradável. Quando dizemos que Deus nos ama, queremos dizer que ele está sempre conosco nos guiando e protegendo.
No grego antigo o amor podia ser expresso de quatro formas:  Eros (apego, paixão, atração), Storgos (afeto, amizade), Filia (fraternidade, companheirismo) e Ágape (misericórdia, caridade, amor de Deus). Então quando falamos em amor nos referimos a misericórdia.
            O amor de Deus (misericórdia e caridade) é paciente, compreensivo, fiel, santo, alegre, quer sempre o nosso bem, nos socorre e ampara. A caridade é um sentimento que embriaga de forma tão aprazível, trazendo paz, alegria e liberdade. A liberdade nos faz nos desprender de nós mesmos e das coisas a que estamos apegados. A pessoa torna-se mais paciente, capaz de tolerar e perdoar, nas situações mais difíceis.


ANJOS
Síntese: Os anjos são mensagens especiais de Deus para nós.
Comentários:
            A palavra anjo significa mensageiro de Deus, o que dá a entender que é um ser mas o “ser” anjo é a personalização da mensagem.
Deus é amor e está sempre conosco, não se separa de nós e ao mesmo tempo está em todos os lugares, mas nós nem nos damos contas disso, estamos sempre concentrados e interessados em outras coisas, como ganhar dinheiro, se divertir, etc. Apesar de Deus estar conosco, nós não estamos com Ele e Ele não consegue se comunicar conosco. Então Ele usa “seus anjos” para nos enviar mensagens e após cumprir sua missão estes se dissipam.

A VERDADE
Síntese: A verdade (absoluta) é a vontade de Deus.
Comentário:
A verdade absoluta é a vontade de Deus. A vontade de Deus se encontra nas leis da natureza (na criação) como nas leis da física, química, biologia, meteorologia, geologia, etc que formam a natureza. Estas leis tiveram que ser definidas, antes de tudo existisse e representa a vontade de Deus.
Deus não tem “tempo”, é eterno; nem tem divisão é uma unidade. Da existência material é que surgiu o tempo e a individualidade e leva a matéria ao desgaste e a divisão e causa de sua degradação.
A verdade pessoal é a “nossa” verdade. É a visão que cada um tem de Deus e da criação. Ela sofre influência do tempo, do meio ambiente e dos esforços e dramas pessoais. A verdade (pessoal) é EU SOU O QUE ACHO QUE SOU, é a realidade de cada um; é uma visão de baixo para cima ou do homem para Deus. A realidade é falsa pois cada um tem sua versão e além disso ela muda a cada instante, uma hora é uma coisa depois passa a ser outra. Este é o principio da lei de Lavoisier e da lei do nascer e morrer. Nasce-se uma coisa; morre, vira outra coisa. Mas morrer e nascer é o que fazemos a cada instante, enquanto crescemos e envelhecemos. A cada instante somos uma nova pessoa, diferente da anterior, em psique (alma) e matéria. A realidade é: que todas as coisas se deterioram a cada instante devido ao tempo e a individualidade.
Se observarmos a natureza, podemos conhecer alguma coisa de Deus.  Podemos observá-la de dois modos: “do homem para Deus” ou “de baixo para cima” ou do “fim para o princípio” ou “da diversidade para a unidade” e do modo “de Deus para o homem”. O primeiro é mais difícil, porque partimos da diversidade de ciências e não descobrimos Deus. Quando observamos do modo “ de Deus para o homem” ou “de cima para baixo” ou “do princípio para o fim” ou “da unidade para a diversidade”, se torna mais fácil, porque partimos da unidade e origem, que é Deus, e daí podemos seguir por qualquer ciência e buscar seus conhecimentos específicos e correlatos. E de ciência em ciência podemos conhecer suas leis e melhor Deus.
A visão de baixo é a visão da realidade. Muito comum aos homens, inclusive filósofos e cientistas. É uma visão fragmentada da verdade, cheia de deformações, que levam a conclusões falsas. A visão de cima é a verdade. A verdade é única, não há diversidade de verdades, assim ela pode ser obtida montando o grande quebra cabeça, gerado pela diversidade de ciências, fundindo e simplificando-se ao máximo o conhecimento existente, restringindo-os as parte comuns entre si, eliminando-se as diferenças.
Há quatro caminhos para os que estudam e procuram a Verdade: a filosofia, a igreja, a religião (as escrituras) e o científico. Destes só as escrituras tem a visão de cima para baixo.
Para ilustrar os pontos de vistas, vamos analisar “a tabuada”. Um filósofo diria que é uma tabulação de uma lei natural, criada e usada pelos antigos. Já um religioso diria que é uma vontade de Deus e que Este a revelou a um profeta, para auxiliar no desenvolvimento da humanidade. A igreja diria que é inspiração divina que foi transmitida e compilada pela tradição, sem a qual não existiria, que deve ser obedecida fielmente sem questionamento, pois quem assim não fizer irá sofrer na vida futura. O cientista diria que é a base aritmética de todo o conhecimento científico, que foi criado por um cientista de alguma grande universidade após pesquisa de milhões de dólares. Aplicada no inicio ao controle de carneiros dos pastores e que a partir daí inventou os algarismos, as operações e as expressões aritméticas.
Analisando as quatro opiniões no modo “de cima para baixo”, extraimos o que há de comum entre elas, diremos que  1) Os quatro estão certos enquanto aceitam e usam a tabuada como um padrão. 2) Os quatro estão errados nas suas diferenças.
E a verdade seria, que a tabuada é uma tabulação de uma lei natural, criada na simplicidade dos pastores para contar e controlar as ovelhas, como é uma lei natural, representa a vontade de Deus e a existência da tabulação, grafia e operações surgiram de forma gradativa por inspiração de Deus a várias pessoas que a aperfeiçoaram até Ter a forma atual. Até os dias de hoje, pessoas são inspiradas por Deus para desvendar seus mistérios e ciência, criando operações matemáticas cada vez mais complexas, mas que só existem devido a um padrão inicial que é a tabuada. Assim o uso da base decimal facilitou o desenvolvimento das quatro operações aritméticas que hoje, é ensinado nas escolas como um “dogma científico” e não como uma ciência de Deus.
Conclui-se que na procura do conhecimento, devemos ser simples e obstinados a achar o princípio das coisas, ou seja, a inspiração divina, sem preconceitos (por parte do cientista) e sem superstições (por parte do religioso), que são as diferenças.


COMO O HOMEM IMAGINA DEUS
Síntese: O homem quer humanizar Deus para se tornar deus e não se assumir errante.
Comentário:
            O homem entende as coisas sob o ponto de vista do “dualismo”, bem e mal, amor e ódio, etc . Assim ele vê Deus e diabo como opostos, Deus pelo bem e o diabo pelo mal. Mas o dualismo não é uma boa maneira de se conhecer Deus porque o diabo não é o oposto de Deus e sim o acusador do homem, junto a Deus.
Na oração o homem fala com Deus. Durante vários minutos, somos capazes de ficar frente a frente com Deus, adorá-lo, confessar nosso amor, pecados, pedir perdão, referenciar Vossa Majestade, etc até que nosso coração se esvazie e falte palavras. A partir deste instante a presença de Deus, começa a pesar, não sabemos o que fazer e deixamos de ficar a vontade, na oração. Daí devemos permanecer concentrado, em silêncio por algum tempo, aguardando alguma expressão de Deus para conosco; depois ler e meditar trechos das escrituras ou cantar hinos e salmos.
Recitar mecanicamente orações decoradas e oferecer orações a santos e ídolos, nos afasta de Deus. Nas orações oferecidas nos concentramos e adoramos aquele que as recebe, assim o tratamos como um deus (ídolo).
A falta de oração e elevação do pensamento nos faz fugir da presença de Deus. Como crianças rebeldes, voltamos a fazer as coisas conforme nossa vontade. Passamos a dar mais prioridade as tarefas diárias que a oração. Este comportamento de fuga, exige de Deus muita bondade, compreensão e paciência para nos suportar com mansidão e amor.
            Todos nós reconhecemos o poder e a perfeição de Deus, mas ao mesmo tempo o invejamos. Em nosso egoísmo queremos ser o centro das coisas e Deus se torna um intruso, atrapalhando nossos planos e ainda por cima, quer mandar em nossas vidas (!). O nosso egoísmo não aceita que exista alguém melhor que nós e quando estamos na presença de Deus vemos que não somos nada, somos pó. Isto é difícil de aceitar. Com o orgulho ferido, enchemo-nos de convencimento e auto suficiência, fugimos para viver no nosso mundo de sombras onde nossa pequena luz possa ser notada. No mundo dos homens nossa luz pode ser o máximo, mas perto de Deus ela desaparece. Então é melhor nos afastar de Deus para que nosso brilho apareça.
            Por outro lado, a medida que vamos conhecendo Deus, nós permitimos que se gere o “Cristo” aos poucos, dentro de nós. Temos que cuidar para não gerar um deus estranho (ídolo) dentro de nós. Porque se gera o Cristo dentro de nós, algumas pessoas dizem que Deus é uma criação do homem, o que não é verdade pois o Cristo foi gerado por Deus dentro de nós.


E DEUS EXISTE ?
Síntese: Deus é o espírito (o que faz pensar na) da perfeição.
Comentário 1:
            Deus é um espírito e como tal não tem matéria, nem energia. É uma Unidade, não pode ser decomposto. É simples, não é formado de partes. É único, ocupa todos os espaços. Não é solitário, pois está em tudo e tudo o acompanha. Não é sentimental pois não sente, nem emocional, pois é razão.
Pela razão humana, estas características de Deus, significam que Deus é “nada”, ou seja não existe. Daí muitas pessoas dizem que Deus não existe. De fato, sob o aspecto material Deus não existe, pois para existir deveria ter matéria, mas Deus é espírito. Deus não tem matéria alguma, muito menos cérebro e nem depende dela para existir. Acreditar na existência de Deus depende de sentí-lo, e isto se faz pela observação da natureza, pois Ele é espírito e se revela e se manifesta nas coisas e pessoas, podendo ser percebido através dos nossos sentidos. Você acredita em Deus porque você O sente, parece “vivo”. Se não for assim o deus que você crê é um ídolo, fruto do sentimentalismo e emoção.
            Segue alguns exercícios para meditar e sentir Deus.
Você quer alguma coisa mais simples que um “ponto”? Mesmo muito simples ele é muito importante, porque ele é um “fundamento”, é a origem de toda a geometria, nele está toda a ciência da geometria, sem ele, ela não existiria. A geometria está para o ponto, assim como o natureza está para Deus, porque ambos são origem. E tem mais, quanto mais aprendemos geometria, mais nos afastamos do ponto. E o homem, quanto mais aprende na vida, mais se afasta de Deus.
O matemático não criou o ponto, nem a geometria, mas observando a natureza descobriu estas formas, pois todas as formas já existem na natureza e vem a inteligência de Deus. Umas já foram descobertas, outras ainda não. O homem deve entender que todas as coisas existem na natureza, o que nós precisamos é de descobri-las e para isso devemos contar a sorte (ou uma ajuda de Deus). As coisas mais científicas, todos os princípios da física, matemática, etc, que existem foram descobertas e não inventadas. Aquele que acha que o homem cria um deus para si, deve entender que cada um pode descobrir Deus escondido dentro de si, assim como o ponto está escondido nas formas geométricas.
O homem feito a semelhança de Deus, pode criar e julgar as coisas, pode aceitar Deus ou não. Aquele que o aceita e vive em concordância (comunhão) com seu espírito (de Deus), forma com tudo o que há no universo, o “corpo de Deus”, sua morada (de Deus). Isto deve ser bem entendido, pois não estou afirmando que o homem ou alguma criatura é, ou pode ser, um deus. Os povos antigos é que pensavam assim. Mas eu quero afirmar que qualquer criatura, animal, vegetal, mineral ou sideral, tem em si a ciência de Deus que lhe projetou, criou e sustenta. E o homem em especial por ter inteligência, pode receber Deus e deixá-lo habitar em si.
            Note que as características de deus (definidas pelo homem) são: a unidade e a simplicidade absolutas, isto “define” um ser incompreensível, que nenhuma palavra pode ser dita ou escrita a respeito. Como o homem pode estudar, conhecer ou divulgar Deus, se nada pode ser falado ou escrito sem se desviar da sua perfeição? Então precisamos aceitar o erro para alcançarmos algum conhecimento mesmo que imperfeito, que é melhor do que nada.
Tendo em vista que podemos errar, na intenção de diminuir o erro, me arrisco a dizer que Deus é uma unidade simples, inexistente para a realidade do homem (verdade relativa). Mas que é missão do homem procurar a verdade (absoluta) encontrando nela Deus. A realidade é para o homem animal, que é incapaz de usar a inteligência para entender a sua origem. A Verdade é para o homem pensante que busca o conhecimento de sua origem.
Deus é a origem, o principio científico e o objetivo das coisas. Para entender o objetivo das coisas, devemos analisar cada coisa e nela descobrir seu princípio de funcionamento. Teremos uma infinidade de coisas e criaturas a estudar, pois a nossa realidade é uma decomposição da origem. O mistério é que de uma origem única e simples, saem múltiplas e complexas formas.
Conclusão: Como num efeito zoom, a medida que nos afastamos de Deus, nos tornamos mais diferente e menos identificado com ele, surgindo multiplicidade de formas e ciências. A medida que nos aproximamos de Deus há uma limpeza (purificação) das formas e ciências, fusão das essências até atingir se uma única ciência que é Deus.
Na linguagem técnica. Se comprimirmos todos os elétrons eliminando seu espaço interno, teremos sua anulação pois a carga positiva anularia a negativa e a matéria “desapareceria” e assim se fizermos o mesmo com o universo, a matéria desapareceria e só restaria o princípio potencial de todas as coisas, que é Deus. Este princípio potencial, chamamos de ciência (conhecimento, lei). Existe também um princípio ativo que chamamos de espírito, que faz com que uma ciência se materialize (isto é criação). Não quero aqui demonstrar a teoria do “big bang”, (que no princípio o nada explodiu, numa combinação de potência e ação), mas o inverso; que da diversidade podemos imaginar a unidade, porque Deus é sempre ativo, está sempre criando e mantendo a criação, bem pertinho e dentro de nós.
No homem a presença de Deus se faz também pela “moral”, que auxilia na escolha do caminho a seguir (a moral não é para julgar os outros mas a si). A moral nos leva a pensar coletivamente, no todo e assim nos aproxima de Deus, enquanto que pensar no bem individual (egoísmo) nos afasta.
Na linguagem religiosa. Deus está sempre perto de nós porque nos ama. Se nos aproximamos de Deus nos santificamos, nos purificamos, caminhamos para a luz e para a vida eterna (de paz). Se nos afastamos, nos separamos, nos enganamos pois quem se afasta da Verdade, segue a mentira; pecamos. O conhecimento de Deus está no que ele fala ou seja, em sua “palavra”, verbo. E o mensageiro enviado (Cristo) para nos ensinar o caminho e dar o exemplo de como se vive a vontade de Deus, foi Jesus. O espírito ensina esta vontade, nos move, nos leva agir, conforme esta vontade; ilumina o Caminho aos nossos pés, nos guia nele, como um pastor leva suas ovelhas.
A divisão nos afasta de Deus, logo toda causa de divisão é tendenciosa, mentirosa e má e o pensamento que nos leva a divisão é inspirado por um espírito de mentira, de engano de erro (diabo, satanás, etc). As causas das separações e divisões são: o egoísmo, individualismo, arrogância, autoritarismo, soberba, inveja, auto suficiência, impaciência, etc. Se o afastamento for uma ação continuada, ele nos levará a extinção. Já as causas da união são: amor, perdão, paciência, auto controle, mansidão, humildade, simplicidade, etc que nos leva ao crescimento.
Isto não quer dizer que há dois poderes bem e mal, mas que há uma falta de capacidade de entendimento do homem, em relação a Deus. A bipolarização é entre o homem e Deus e o erro do homem é que o empurra para longe de Deus.
Só existe uma verdade que é Deus, todas as outras milhares de verdades que compõe a realidade, são interpretações adaptadas da verdade absoluta; portanto falsas ou mentirosas.
Comentário 2:
            A partir do modo “de cima para baixo”, o método científico mais simples, para análise de qualquer coisa é o 5W1H, (do inglês: o que?, quem?, quando?, porque?, onde? E como?). Aplique-o na sua análise, da natureza, do universo e da Terra e descobrirá Deus. Pois se a natureza tem uma razão e lógica, esta vem de Deus, seu projetista, arquiteto, engenheiro e operário.


POLITEÍSMO  X  MONOTEÍSMO
Síntese: Há vários “deuses” mas só um é o verdadeiro. Então só há um Deus.
Comentário:
Quando começamos a entender a vida, fazemos de forma politeísta, para cada situação temos uma solução ideal de acordo com nosso pensamento. O espírito que no momento nos inspira estas soluções é o nosso “deus”, que nos dá a segurança e confiança necessárias para passar por aquela situação. Resumindo, os diversos deuses que podem ocorrer em nossas vidas, são o dinheiro, família, amizades, comidas, bebidas, trabalho, namoro, vícios, posses, automóvel, sexo e até mesmo uma igreja,.
A cada ação corresponde uma reação e esta pode ser de afirmação, negação, indiferença, não percepção. E cada reação tem seu caráter, de bem, mal, vingança, neurose, etc. O caráter da reação vem de um espirito que depende do seu deus do momento. Para o Deus verdadeiro, a reação será sempre de caráter “bem” (bondade, luz, vida, amor, clareza, perdão, etc), independendo do caráter da ação.


A LINGUAGEM ( E CIÊNCIA) DE DEUS
Síntese: A ciência de Deus é a mais complexa de todas as ciências e isto reflete na Sua linguagem.
Comentário 1:
            Deus se expressa de uma forma muito simples, que a razão do homem não entende. Quando querem falar de Deus, os homens usam de parábolas, fábulas, alegorias e assim qualquer pessoa entenderá e assimilará o conhecimento conforme sua capacidade intelectual. Por isto devemos ter muito cuidado com as interpretações destas, pois cada um entende de acordo com sua capacidade, as vezes convergente, outras completamente divergente.
            Por exemplo. Todos sabemos o que é “nascer do sol”. Mas ao dizer “Nascer do Sol.”, estamos afirmando que o Sol tem mãe? Que existe uma maternidade de sóis? Que ele morre? Etc

Comentário 2:
            A linguagem de Deus serve para expressar a sua vontade, ou seja as leis de construção de todas as coisas, pois cada coisa tem sua lei e tecnologia. Então podemos classificar a vontade de Deus, em leis:
            a)Lei natural – ou ciências naturais, decorrentes da observação da natureza. Por ex.: física, química, matemática, medicina, engenharia, etc
            b) Lei social – ou ciências sociais, decorrentes da observação do comportamento do homem e dos animais.
1-Dos animais – a vontade de Deus para os animais está expressa em sua genética e em seus instintos.
2-Dos vegetais – está expressa em sua genética
3-Dos minerais – está expressa em seus átomos.
4-Do homem   – a vontade do homem está expressa em sua genética, seus instintos e no seu uso, mas prevalece o uso que se faz destas leis. A vontade de Deus para o homem se expressa na capacidade de compreender as coisas, de se libertar dos seus instintos e desejos, na confiança em Deus e na capacidade de viver uma vida virtuosa a semelhança de Deus.


ORAÇÃO:

.           Meu Deus tenha pena de mim, perdoe meus pecados, transforme meu coração e faça-me temente ao Senhor. Não deixe eu me afastar de Ti, pois mesmo não agindo de forma reta, reconheço que o Senhor é meu Deus, Único e Verdadeiro, Poderoso, Santo e Perfeito e que para me atrair para Ti, usa de mansidão, paciência, simplicidade, humildade, misericórdia, alegria, amor, bondade. Adia para o mais tarde possível a sua justiça, pois quer meu arrependimento para me perdoar. Sei que as vezes, sou ingrato e infiel e peço que me perdoe. Tire a infidelidade e a ingratidão, do meu coração, arranque até as raízes mais profundas, pois é triste e vergonhoso ser ingrato com o Senhor, que me sustenta, me mantém vivo e me dá saúde e vida. Sou rebelde, pecador e ingrato, ínfimo e me acho grande e “Senhor” de mim. Mas sou mesmo cheio de arrogância, auto suficiência, convencido e afastado de Ti. Não permita que isto aconteça, perdoe-me e tire de mim toda vaidade, arrogância, orgulho, auto suficiência, convencimento, egoísmo. Transforma-me e me faça temente e grato ao Senhor. Retifique e aplaine minha vida, para que ela seja como o caminho do Senhor e nela o Senhor possa se manifestar, como Senhor e Dono. Não deixe me afastar de Ti. Não olhe para minha culpa para me castigar, mas para me modificar. Revele-me e me ensine a corrigir estas falhas, pois é o Senhor minha única esperança de mudar. O Senhor é que é meu mestre, guia e pastor. Confio na Sua misericórdia e peço que me guie, pelo caminho Cristo que leva ao Senhor, iluminado pelo seu Espírito, onde encontro a paz, a alegria, o amor verdadeiro, a segurança, a união, a vida, a saúde, a força para viver, a salvação de todo perigo e perdição. O Senhor é o socorro e refúgio em todos os nossos dias. Através dos ensinamentos de Jesus Cristo, o Senhor. Amem.

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Os Sete Espíritos


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  COMPARAÇÃO ENTRE OS 7 ESPÍRITOS,
RELIGIÕES E FILÓSOFOS

Síntese: Todas as religiões, todos os profetas e todos os filósofos são verdadeiros, em suas perspectivas.
Comentário:
O homem só pode observar Deus através do que ele percebe. A diversidade de percepções pode se enquadrar nos 7 espíritos (faces) de Deus.

Enquadramento num dos 7 espíritos.



Espírito


sinônimos

Religião

Filósofo

Poder

Criador,
Shadai, Osenu, Sabaote

Islamismo

Aristóteles

Paz

Shalon

Xintoísmo

Hegel

Justiça
Tsidkenu, Melquisedeque

Cristãos
Schope-nhauer, Bergson

Sustento
Jiré,
Providência
Induísmo,
Bramanismo
Darwin, Spencer, Bergson

Pastor

Roi
Induísmo,
Ioga

Sócrates

União
Nissi,
Comunidade

Catolicismo
Platão,
Max

Cura

Rafa
Budismo,
Confuncionismo



Espírito
Religião
Síntese

Poder


Islamismo
A criação se organiza admitindo todas as formas de vida que se relacionam em constante equilíbrio.

Paz

Xintoísmo
Os sentimentos do homem são de tipo opostos que se completam ou se anulam.

Justiça


Cristianismo
O homem é um animal, cheio de vontades que devem ser domadas pelo racional através da renúncia destas vontades

Sustento


Bramanismo

A vida se recria e se adapta as condições existentes para se manter viva.

Pastor

Ioga
O homem deve se conhecer bem, para poder seguir voluntariamente o que lhe é superior.

União

Catolicismo
A organização dos homens deve atribuir a cada um responsabilidade compatível com o seu conhecimento, preservando a igualdade moral entre eles.

Cura

Budismo Confuncionismo
Uma vida simples e concentrada, resulta em saúde, autodomínio, bondade e leva a perfeição do espírito.

HISTÓRIA
Em 138 dC, Justino dizia, em defesa do Deus único e contra os gnósticos, que Deus inspirou homens especiais entre os povos, que criaram e deram continuidade a filosofias, inspirados pelo Verbo de Deus; mas somente os hebreus eram o povo eleito, instruído e governado por Deus.

E cada raça desenvolveu sua filosofia, a partir do Verbo de Deus, de acordo com sua situação social, econômica e cultural.