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CONVERSÃO
Síntese:
Conversão é a mudança de atitudes, que tomamos em nossa vida, a ponto de nos
transformar numa nova pessoa.
Comentário:
A conversão é a mudança do jeito de
pensar e consequentemente de viver. Na religião dizemos que a pessoa renuncia
as atitudes de pecado e passam a se comportar de acordo com o padrão de
retidão. A conversão só ocorre, de fato, quando desejamos mudar. Assim na
conversão, SOMOS pecadores mas não ESTAMOS em pecado. Um exemplo de
conversão é o que ocorre nos grupos de AA (alcoólicos anônimos), onde as
pessoas são alcoólatras, mas não bebem mais.
Diz-se que somos provados por Deus
em nossa fé, através do sofrimento. Mas Deus é bom e é incapaz de nos fazer
mal, mesmo que seja para nos testar, pois Ele nos testa com amor. O sofrimento
do homem não ocorre por vontade de Deus, mas por causa do seu mau
comportamento. Quando estamos em processo de conversão, vamos mudando nosso
comportamento, deixando de fazer certas coisas que antes fazíamos naturalmente.
Mas enquanto deixamos de fazer voluntariamente estas coisas (atitudes), em
consequência, outras coisas (atitudes) que não queríamos abandonar são
afetadas, porque também deverão ser abandonadas, nos causando sofrimentos. Este
sofrimento nos purifica, nos faz crescer espiritualmente, nos aproxima do bem
enquanto nos afasta do mal.
FÉ
Síntese:
A fé é a confiança e entrega sem restrições ao ser ou coisa de nossa fé.
Comentário:
A fé é o elo que nos liga a algum
ser ou coisa, que é o objeto de nossa fé. Ao saltar de pára-quedas, o
pára-quedista confia no equipamento, acredita que não haverá falhas, etc
A fé não é necessariamente
direcionada a Deus. Posso explicar. Muitas vezes dizemos que temos um Deus, mas
adoramos e nos entregamos a outro. O homem é naturalmente um ser politeísta, ou
seja, adora vários deuses. Como a educação familiar ensina um deus
(convencional), então acha que este é o seu deus e que está longe e ausente.
Mas nosso deus é bem presente e é “aquilo a que nos apegamos com maior
dedicação”, pode ser qualquer coisa, da diversão a coisas intelectuais. Nosso
deus é aquilo em que confiamos e estamos sempre com ele. Dizemos que “adoramos”
isso ou aquilo, “amamos” aquele outro, não sei viver sem isso , sou fã disso,
etc, estes são nossos verdadeiros deuses, aquele ou aquilo que amamos,
adoramos, não podemos viver sem ele, etc. Posso afirmar que não existe “ateu”,
pois podemos ser politeísta mas nunca ateu. A conversão nos faz mudar de paradigma
e de deus. A fé nos prende ao nosso deus “atual”. Mas o Deus verdadeiro é
aquele que nos dá a vida e garante o nosso sustento.
O homem primitivo deixou de ser
extrativista, passou a cultivar os alimentos e criar animais. Com as intempéries,
seca, fome, etc os povos vizinhos se atacavam mutuamente, motivados pela lei da
sobrevivência, para roubar alimentos e água. O homem se sentia inseguro e
impotente para combater os intempéries ou os invasores; necessitava de um
defensor, forte e poderoso para lhe proteger e lhe dar segurança. Esta
necessidade levou o homem a voltar-se para si e a conhecer suas habilidades e
suas fraquezas. Mas ele descobriu Deus, que nos criou e nos sustenta com a natureza,
também nos protege nas horas boas e socorre nas horas difíceis. Surgiu a
esperança, confiança e depois a fé em Deus.
Pela fé se manifesta o poder de
Deus. Tudo já foi realizado por Deus naqueles seis dias da criação. Também
nós e nossas bênçãos foram concebidas
aí. Devemos Ter fé nisso e então temos a nossa disposição todas as bênçãos de
Deus. Se você não tem fé, como pode querer receber as bênçãos? Por isto devemos
saber bem em quem temos fé. Quando falamos dela, subentendemos a fé em Deus
(Verdadeiro), mas a maioria das pessoas direcionam sua fé para outros deuses,
como: dinheiro, bens, mitos, ídolos, beleza, luxo, magia, adivinhações, jogos,
vícios, desejos, poder, vencer, brilhar.
Vejamos alguns comportamentos,
muitos comuns, que nos mostra em quem temos fé:
Quem não quer ganhar na loteria para
resolver todos os seus problemas ? Fé no
deus dinheiro.
Quem não brigou porque arranharam
seu carro? Fé no deus carro ou consumo.
Quem não fugiu de uma culpa,
transferindo-a ou dividindo-a com um inocente ? Fé no deus poder.
Quem não gosta de “levar a melhor”,
mesmo que seja no “jeitinho” ? Fé no deus esperto, vencedor.
Quem não daria tudo para estar com o
corpo perfeito no verão ? Fé no deus beleza e luxo.
Quem não gosta de uma festa ou uma
bebida (cerveja) toda hora? Fé no deus da alegria
Estas ações são provas de fé em
falsos deuses.
AS
MARCAS DOS DEUSES
Somos todos de natureza
politeísta e ninguém é por natureza ligado ao Deus verdadeiro, por isto temos
de nos converter a Ele. Em qualquer situação o Deus Verdadeiro, deve estar em
primeiro lugar. Devemos ser-lhe fiel e estar sempre agradecidos, alegres,
confiantes e seguros com Ele pois ele nos recria e sustenta a cada momento. Como diz o salmo
“Deus é meu pastor e de nada sinto falta”.
A fé é uma atração que faz nos
entregar por completo. Quando ela é dirigida ao Deus Verdadeiro, nós
conheceremos seu Espírito Santo, ou seja, o desejo de fazer as coisas certinhas
mesmo! Mesmo em nosso prejuízo. Este Espírito é a marca de Deus, que nos é dada
para nos identificar, nos diferenciar e nos separar (salvar) dos outros.
Outros deuses tem suas marcas
identificadoras. Vou dizer algumas marcas e você deve identificar a que deus
(falso) pertence: rock and roll e seus
acessórios/ tatuagens/ sexo, luxo e ostentação/
fumo, bebidas e alucinógenos/ violência, força e domínio/ introspeção e orações
/ ajuda humanitária/ silêncio e virtudes, etc
SERVIÇO
Síntese:
O serviço é o exercício cotidiano do amor, executado gratuitamente, em favor do
objeto (deus) da fé.
Comentário:
O serviço é uma tarefa executada por
um servo. Um servo é aquele que presta um serviço gratuito, não recompensado.
Você pode prestar serviços a qualquer pessoa ou também a um deus. O serviço a
um deus compreende orações, estudo, seguimento aos estudo e divulgação dos
ensinamentos. Ser cristão é prestar serviço a Deus, seguindo os ensinamentos de
Jesus, que é o caminho.
Como Jesus ensinou que devemos
amar o irmão, hoje se ensina que o serviço é a execução de trabalhos e doações
materiais, a comunidade. Há um erro neste ensinamento, pois assim o objeto do
serviço deixou de ser Deus para ser a comunidade. Perdeu-se o verdadeiro
significado da palavra serviço, que deixou de ser espiritual para ser material.
E deixa-se de cumprir o primeiro mandamento, que é Deus em primeiro lugar. O
salmo 127 fala sobre este tema, “ Se Javé não edificar a casa, em vão trabalham
os que a constroe”.
A condição básica para o serviço
a Deus, é Ter fé; pois esta traz o conhecimento da santidade pelo Espírito
Santo, que nos ensina a caridade. A caridade é a necessidade de prestar um serviço
a Deus. O primeiro serviço é a auto consagração a Deus, na forma de oração e
adoração, colocando-o em primeiro lugar em nossas vidas (Amar a Deus sobre
todas as coisas). Quando a consagração for verdadeira, automaticamente, vem a
dedicação a Deus, que é a necessidade de mostrá-lo aos nossos irmãos. Aí se
inicia o serviço a comunidade, com a única intenção de mostrar-lhe Deus. O
serviço cristão não é dar apoio material de remédio, casa, comida, etc, mas
apoio espiritual (evangelho), mostrar Deus a comunidade e as obras materiais
serão conseqüência. Se damos apoio material a comunidade e não damos o apoio
espiritual (evangelho), significa que Deus está sendo deixado de lado. Por
outro lado se levamos o apoio espiritual e não lhe damos o apoio material, isto
é um sintoma de que nossa fé não é verdadeira. Como disse Jesus: “buscai
primeiro o Reino de Deus e sua Justiça e todas estas coisas serão dadas em
conseqüência”.
E também é “pelo fruto se conhece
a árvore”, prestar uma ajuda material ao irmão não servindo a Deus, torna-se
uma vaidade. Se a “obra” for fruto da vaidade, ela vai atrapalhar o desenvolvimento
espiritual da comunidade e ela não progredirá. Melhor explicando. A obras
feitas por vaidade, são “assistenciais”
e não atacam as causas opressoras. Já aquelas feitas por amor a Deus, atuam nas
causas. O provérbio “não dê o peixe, ensine a pescar” exprime bem esta
situação. É bom lembrar que nós podemos ser a causa opressora, principalmente
se servi-mos por vaidade. É comum o grupo oprimir a comunidade assistida,
perpetuando a vantagem do grupo sobre a comunidade.
Em outras palavras. O servidor e
a comunidade atendida, devem estar sempre, procurando o “Reino de Deus”, orando
em conjunto, para que se tenha uma visão global da situação; para que as
pessoas da comunidade aceitem a reconciliação (verdadeira) com Deus, deixem seu
comportamento instintivo e apego as coisas humanas e façam uma conversão rumo a
santidade.
O apóstolo Paulo, ensina que só a
fé salva, enquanto Tiago afirma que sem obras a fé não vale nada. Todos dois
tem razão. O que se quer dizer é que a fé sem obras, é direcionada ao deus da
vaidade e é muito falsa e precisa de uma
conversão ao Deus verdadeiro.
Deus não olha a obra, pois ela é
conseqüência da fé, mas olha a fé, a intenção e o motivo pelo qual a obra foi
feita e a fidelidade do servo. Por isto não há servo mais importante que outro.
O que Deus olha é quem é mais fiel ou menos fiel, quem faz as coisas para se
vangloriar ou as faz para vangloriar Deus. Por isto cuidado com os falsos
deuses e falsas fé, porque suas obras são dedicadas a seus ídolos e não
prosperam.
IDOLATRIA
E A IGREJA
Síntese:
Idolatria é infidelidade e traição.
Comentário:
O homem é por natureza
politeísta. Os antigos endeusavam a natureza e seus fenômenos, pessoas, animais
e imagens. O povo judeu era monoteísta, mas mesmo o homem comum do povo judeu,
não entendia bem o que era o seu Deus “Vivo” e o que Ele significava e
aceitavam os deuses pagãos. A idolatria é uma traição ao criador; é a
divinização da criação. Os principais ídolos nos dias de hoje são: dinheiro,
poder, consumo, objetos, imagens, espíritos de pessoas mortas, espíritos
criados pelo homem (mitos), artistas, pessoas místicas (vivas), organizações e
igrejas.
A idolatria pode estar disfarçada
nas igrejas, que afirmam ser ensinamentos vindos do Espírito Santo e fundamenta
dos nas escrituras. O exemplo clássico é o catolicismo e as igrejas derivadas,
que tratam Jesus como Deus. O catolicismo é um cristianismo que se misturou ao
paganismo e a idolatria reprimida do povo judeu e mantém a idolatria como
tradição, o que não deixa de ser verdade, pois mesmo nas escrituras, Jesus
combatia a tradição por deturpar os ensinamentos.
A função da igreja é ser escola da
Bíblia, levar Deus e o evangelho a todos os necessitados e excluídos. Induzir a
comunidade a conhecer o Espírito de Deus, crescer na fé, esperança e caridade e
se santificar. Ser fiel aos valores cristãos e autônoma em suas obras. Formar
verdadeiros servos cristãos e não pessoas “igrejeiras” que se servem.
SALVAÇÃO
Síntese:
Salvação é viver sob a proteção exclusiva de Deus. Deus nos salva das misérias
e dos sofrimentos cotidiano.
Comentário:
Os males da sociedade são a
competição, luta pela sobrevivência, vícios, corrupção, desrespeito, má
educação, brutalidade, etc . Precisamos nos livrar (salvar) destes males, mas
como?
Muitas pessoas nem imaginam que
podemos viver sem estes males, pois acham que eles são necessários. Necessários
eles não são, mas são difíceis de serem combatido pois são consequência do modo
de vida individualista e voluntarioso que vivemos em nossa sociedade. Mas
poderíamos viver em sociedade, com paz, harmonia, sossego e amizade. O caminho
que nos leva a este paraíso é a humildade, perdão e amor (amar até aqueles que
nos exploram e nos maltratam). Este Caminho consiste em rejeitar a vida pelos
instintos (espírito do mundo). Quem é oprimido acha isto bom, mas os opressores
se opões, mas em ambos os casos deve haver renúncia e transformações.
Três situações merecem ser analisadas,
tanto para opressores como oprimidos, que são:
1-um
perigo externo que pode acontecer, por força de um opressor e que pode nos
prejudicar, física ou moralmente.
2-
um mal que quer colocar em nós um comportamento inadequado que vai nos
prejudicar, temos que renunciar a ele.
3-
um mal já estalado instalado em nosso interior, temos que renunciar aos
comportamentos inadequados já instalados em nós, para obtermos a cura e
restauração.
Precisamos de um abrigo e refúgio
(salvação) para:
1)
Nos livrar dos problemas (tribulações) diário (trabalho, compromissos, contas,
saúde, etc);
2)
para descansar e pensar em Deus em paz e silêncio, aproveitando a vida
verdadeira;
3)
para meditar e encontrar com Deus. A estas necessidades digo que preciso da
salvação.
O mandamento de “amarmos uns aos
outros” nos afasta dos instintos, que
são fontes de comportamentos inadequados, e faz com que o perfeito prevaleça
sobre o imperfeito. Nos ensina a conhecer a bondade, a paciência e a
incapacidade de fazer o mal (santidade) de Deus e nos inspira a sermos seu
“semelhante”, conforme fomos criados a sua semelhança. Nos faz renascer outra
pessoa. Devemos agir com este Espírito, pensando e fazendo sempre o que é
melhor para o próximo. Individualmente, seremos educados, respeitadores,
deixaremos de ser ignorantes, brutos e violentos. Coletivamente, este espírito
leva as pessoas a se organizarem para pensar os problemas comuns. Leva as
empresas e os governantes a se preocuparem com o bem comum, o combate a fome, a
miséria e elevar a qualidade de vida da coletividade. Isto é um dos aspectos da
salvação.
Nossa missão é aplicar em nossas
vidas, o mandamento de Jesus, fazendo com que ele deixe de ser apenas um motivo
de celebrações ou um conhecimento filosófico, pois sem ação, o conhecimento não
produz, não vale nada. Dizem que a prática é diferente da teoria, mas digo que
entre o saber e o fazer está a nossa capacidade de entender e cumprir nossos
compromissos, nossa fidelidade, nosso propósito de querer fazer o que deve ser
feito. A diferença da teoria a prática é a nossa capacidade e eficiência. Para
as coisas de Deus, ele nos capacita, desde que estejamos dispostos a fazer a
sua vontade. A vontade de Deus é que sigamos seus ensinamentos, que é para nos
anularmos e deixar nascer em nós a sua vontade ou Cristo. Mas os homens não aceitam a anulação
de suas vidas, no sentido humano. Querem sempre “fazer alguma coisa” para
mostrar seu “valor” individual. Gostam de disputar, vencer, se ocupar,
movimento, correria e confusão; enfim de uma vida agitada e bastante
instintiva. Para Deus isto não é bom, Eclo 38,25b diz: “aquele que pouco se
agita adquirirá sabedoria”.
Os
instintos existem para nos livrar da morte. O homem natural não aceita morrer,
porque ele é instintivo. O homem espiritual não deve aceitar que os instintos
dominem sua vida assim a humanidade se torna numa aprendizagem para deixarmos
de ser homem instintivo (natural) para sermos homens puros e santos
(espiritual). A vida animal existe em função do tempo, do “estar” (nascer, crescer,
morrer) e sua principal inimiga é a morte. A vida santa é em função da fé em
Deus, “ser” , “querer ser” o que Deus quer, para construir um mundo melhor para
todos, que é o Reino de Deus, onde a morte não tem “valor” algum, pois tanto
faz viver ou morrer.
Quem precisa da salvação? Todos, pois somos
fortes em algumas coisas e fracos em outras. Logo tanto os fortes quanto os fracos
necessitam da proteção de Deus. Como o mal está no homem e vem de seus
instintos, assim onde somos fortes devemos eliminar o instinto de domínio (na
forma de autoritarismo, exploração das pessoas e do meio ambiente) e onde somos
fracos devemos eliminar o instinto de sobrevivência (querer se valorizar, não
aceitar submissão, procurar “ajudas e favores”, sustentar ambientes promíscuos).
Somos todos filhos de Deus
portanto, irmãos em Deus. Dele
recebemos todas as graças e bênçãos, sem privilégio e sem discriminação,
gratuitamente. A nós cabe identificar a ação de Deus em nossas vidas e
aceitá-las, com fé e confiança. Deus nos quer puros, bondosos, respeitadores (
de nós mesmos, dos animais e da natureza), mas sabe que o homem prefere o
egoísmo, vaidade, auto suficiência, competição, ação instintiva e destruição do
mais fraco. Jesus foi o exemplo de que é possível viver como Deus quer, mesmo
vivendo uma vida de sofrimento, chegando a morte, sem medo dela, e por isto até
hoje se fala nele e se cultiva sua memória, a morte não venceu, não caiu no
esquecimento, ele está vivo em nossas mentes. Conhecemo-nos a nós mesmos e acharemos
este Espírito dentro de nós.
O que a salvação não é? Ela não é
uma salvação para uma vida nova após a morte, mas para uma vida nova, após a
conversão.
AS
FASES DO HOMEM
Síntese:
O homem é um animal racional; nascido como animal deve “renascer” espiritual. O
homem é a criatura em transição do animal para o divino. O homem é a criatura a
caminho do Criador.
Comentário:
A princípio, todo homem procura
Deus, seja para aliviar o sofrimento por interesses terrenos ou celestes, por
curiosidade ou por necessidade. Tipos e fases do homem:
Instintivo ou Impulsivo – É
aquele que vive no instinto, age sem refletir, impulsivamente. Mantém uma vida
muito ativa, com muitas preocupações materiais com família, trabalho, diversão.
Sem tempo para a reflexão. Voluntarioso, lutador, quer vencer, ser o melhor,
não aceita perder, seu lema é vencer de qualquer jeito. Por falta de reflexão
está afastado de Deus, perdendo todas as graças que lhe são dadas. Pratica uma
religião superficial achando o cumprimento da “lei” penosa e desnecessária,
pois equivale a carregar a cruz de Jesus, num caminho estreito e cheio de dor.
Entende como SER, a sua posição social. É um escravo da matéria. É o ignorante
Comum – É aquele que vive ora no
impulso, ora na razão. Mantém uma vida ativa mas sabe aceitar derrotas. Age com
ética. Pratica uma religião ligada a devoções supersticiosas. Sente que o
cumprimento das “leis” não é tão pesado como parecia e que em alguns casos até
é agradável. Percebe algumas bênçãos e graças. Entende como SER, Ter a felicidade
agora. Goza de paz, alegria e felicidade de interesse, porque tem isso ou
aquilo.
Racional ou Idealista – É aquele que
vive com inteligência e lógica. Tem o pensamento educado e segue as normas
morais, religiosas e legais. Quando voltado a filosofia, é pessimista e frustrado
com a humanidade devido a falta de racionalidade dos homens. Quando voltado a
religião, é aplicado e se preocupa em merecer bênçãos e salvação, pois não está
libertado do pecado. Entende como SER, viver fiel aos princípios da moral ou a
um ideal.
Livre – É aquele que consegue
identificar as ações de natureza humana e divina, optando pelas de natureza
divina. Vive na fé e na esperança do ideal que é o Reino de Deus. Vive como filosofo
ou poeta e tem forte expressão religiosa. Percebeu que as dificuldades sofridas
foram para desencrustrar o pecado de si e salvá-lo dos problemas humanos. Não
peca por opção de Ter uma vida livre. Libertado do pecado, vê que a vida com
Deus não tem peso algum, é super agradável, cheia de alegria e satisfação. Vive
o descanso sabático de Deus. Reconhece que o caminho é estreito, mas muito
agradável e que não precisa ser mais largo. Está sempre disponível para servir
aos outros, com alegria. Entende como SER, viver para o bem dos outros. Goza de
paz, alegria e felicidade por ser uma bênção de Deus.
Santo ou Modelo – É aquele que
perde sua natureza humana por completo, prevalecendo a natureza divina, em vida
terrena. Moisés e Jesus, modelos na caminhada do homem para Deus.
Moisés nasceu em uma época
hostil, quando todas as crianças judias do sexo masculino, deveriam ser
assassinadas ao nascer. Ele sobreviveu e foi criado no ambiente real. Adulto,
conhecendo sua origem judia, quis ajudar o seu povo e terminou sendo
responsável pela saída deles do Egito. Se deslocaram pelo deserto durante 40
anos, como nômades, para chegar a Terra Prometida. Moisés enfrentou vários
problemas de ordem e recebeu de Deus, as “leis”, instruções para governar o
povo judeu. Pela má conduta do povo não foi permitido a Moisés, entrar e conhecer
a nova terra, pois ele representava a geração má.
Jesus, o Messias, mensageiro de
Deus para os homens, concebido com herança divina da ciência de Deus. Também
foi perseguido de morte após o nascimento, pois foi identificado como o
Messias. Foi levado em fuga para o Egito, num sentido contrário a Moisés.
Depois voltou a Israel e ali passou sua infância e juventude. Já adulto foi
batizar-se com João Batista e recebeu o Espírito Santo, que lhe acendeu a chama
da ação na ciência de Deus. A partir daí, iniciou sua missão de levar a boa
notícia de que os tempos haviam atingido sua plenitude. Que se completou o
prazo para o povo se adaptar a lei e que chegou a hora de receber novas
instruções. Instruções, estas, de caráter espiritual, para a criação do Reino
de Deus na Terra, dando o Espírito da Santificação aos homens. Ensinou que só a
santidade ( renúncia, paz e paciência), é a solução para o mundo
complicado, criado pelo homem. Não foi entendido, foi perseguido, condenado e morto,
simbolizando a morte de um inocente por todos os pecadores e Jesus foi
designado Rei (Senhor) da humanidade.
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