10
|
O PENSAMENTO ANTIGO
Abraão (1920a.C.) – Deus Único, monoteísta.
Anaximandro e Anaxímenes de Mileto
(580a.C.) – O ar é a origem das coisas, animado por um movimento eterno, que
ocasionaria a separação dos pares opostos. Ao longo do tempo estes pares pagam
as injustiças cometidas entre si.
Plutarco – Não vemos o ar mas
sentimos seu movimento. Dele tudo emana e nele tudo se dissolve. Como nossa
alma que é ar, nos mantém unidos, assim um espírito e o ar mantém unido também
o mundo inteiro. Espírito e ar significam a mesma coisa.
Pitágoras (571 a 497a.C.) – A alma é
originária de outro mundo e se une a matéria para se purificar. Tudo é regido
pela lei geral denominada “Logos”.
Anaxágoras ( 500a.C.) – Tudo era um
todo. O espírito (nous) é que fez as coisas se afastarem, pela oposição,
gerando movimento e diferenciação. Em todas as coisas ficou um pouco do
espírito, que não se mistura com a natureza das coisas. O grau de inteligência
dos seres vivos depende de sua estrutura física e do espírito (nous).
Empédocles (492 a 432a.C.) – O amor e o
ódio são as duas forças que impulsionam o ser humano. Nossos espíritos foram
expulsos da morada dos deuses para se purificar, e se necessário for, devem
reencarnar. A alcança-se a virtude (qualidades morais e espirituais) conciliando
a razão (logos) e os sentidos.
Demócrito (460 a 370a.C.) – A natureza
das coisas eternas é formada de pequenas substâncias infinitas, que fogem a
nossa percepção. A alma e a mente representam a mesma realidade.
Orfeu (orfismo) – Só o deus das drogas,
Dioniso (Baco), pode nos libertar dos ciclos de reencarnação, nos purificando
para retornar a pátria celeste.
Sócrates (470 a 355a.C.) – Para se
aproximar de Deus, devemos conhecer a nós mesmos. Alcança-se a virtude através
da inteligência.
Platão (429 a 347a.C.) – a alma é
imortal e se une ao corpo mortal, para se purificar, fica confusa pois as
coisas materiais se transformam e acabam. Em sua confusão o encarnado erra e se
torna impuro, precisando reencarnar-se várias vezes até a purificação total. No
período desencarnado, as almas são levadas ao Hades (inferno) pelos gênios
(grego = demônios, anjos) para serem julgadas e ver se devem encarnar
novamente. Os gênios fazem a comunicação dos homens e espíritos com Deus. A
alma encontra a paz quando em contato com a “Sabedoria” (Sofia), que é sua própria
essência, eterna, pura e imortal. A maior felicidade do homem é contemplar
Deus. Todo indivíduo é um caos de desejos, emoções e idéias que devem ser harmonizados.
Desejos – instinto, impulso,
posse, apetite, bens.
Emoções – espírito, ambição,
coragem, poder, combate,
sentimento, ação, fogo, vitória.
Idéias – pensamento, intelecto,
razão, verdade, luz
A
justiça está para a alma, como a saúde para o corpo. O mal é a desarmonia.
Justiça é a força harmoniosa. A moralidade gira entorno do bem geral.
Alcança-se a virtude através do saber (logos). A alma é imortal e eterna,
havendo vida após a morte. O homem é uma alma encarnada. Há a reencarnação para
a purificação da alma. Deus é Único mas composto de Deus, Sofia, Logos.
Aristóteles (384 a 322a.C.) – Analisou a
natureza e criou as ciências atuais. Classificou as coisas em grupos e
novamente as classificou pelos pontos de divergência no grupo. Silogismo é
reconhecer característica do indivíduo, a partir das características do grupo.
exemplo de silogismo: O homem é um animal racional. João é um homem, logo João
é racional.. Deus é um ser incorpóreo, indivisível, sem espaço, assexuado, sem
paixão, sem alteração, perfeito e eterno.
A criação – Deus cria o movimento como um motivo de
ações e do movimento tudo se cria. O homem é uma unidade consubstanci-alizada
de alma e corpo, sendo a alma mortal. Servir é um sinal de superioridade. A
principal condição para a felicidade é a vida da razão (de virtude). Alcança-se
a virtude através da vontade de ser bom. Virtude é a excelência do conhecimento
e só é alcançada com auto controle e simetria de desejos (o “meio termo”).
Por exemplo:
1-entre
a covardia + coragem + arrojo, preferir a coragem.
2-entre
a humildade + modéstia + orgulho, preferir a modéstia.
3-entre
casmurro + bom humor + palhaço, preferir o bom humor.
4-entre
a indecisão + controle + impulso, preferir o controle.
5-entre
a avareza + liberal + extravagância, preferir liberal.
6-Entre
a indolência + ambição + ganância, preferir a ambição
Epicuro (341 a 270a.C.) –deve-se
aproveitar a “vida” no prazer dos sentidos. Através das virtudes se atingi a
felicidade.
Estóicos (340 a 260a.C.) – A vontade
individual é inútil em relação a universal, por isto, deve se abster do prazer
(material) mesmo que isto traga sofrimento e dor. A derrota é inevitável e deve
ser tratada com indiferença, não a querendo. Contente-se com o que tem. Se o
que você tem te parece insuficiente, então você pode ter o mundo que te
parecerá insuficiente e será infeliz. Não é bom ser senhor e nem servo. Não
procure que as coisas aconteçam conforme sua vontade, mas como tem que
acontecer. A felicidade é uma consequência do exercício das virtudes ( em especial
a renuncia).
PENSAMENTO
MODERNO
Galileu Galilei (1564) – O objeto do
saber não são as essências metafísicas das coisas, mas os fenômenos naturais
que possam ser provados por experiências.
O Renacentismo diviniza o homem,
institucionaliza a auto suficiência e a autonomia de intelecto, desconsiderando
sua dependência de Deus (igreja).
Descartes (1596) e o Racionalismo,
abandonou a tradição, símbolos, mitos e fideísmo para provar Deus pela razão e
pelo método dedutivo.
Francis Bacon (1561) e o Empirismo,
provam Deus pelo método indutivo, sem desprezar a dedução e o silogismo. O
acaso está para o universo, como a vontade está para o homem. A filosofia é o
“saber”. Ela nos leva primeiro a procurar o bens do espírito e o “resto” será
dado ou não se sentirá falta dele. O caminho do raciocínio é um caminho em que
só se pode passar um homem de cada vez. Devemos nos tornar crianças,
desprezando nosso intelecto. O ídolo é um retrato usado como se fosse uma
realidade, um pensamento confundido com uma coisa. Misture cuidadosamente
coisas boas e más e se tem um bom resultado.
Spinoza – O universo material é o
corpo de Deus. A alma é a vida. Formas de agir: 1- Falar de maneira
compreensível. 2- Fazer o que nos leva ao nosso objetivo. 3- Gozar só dos
prazeres necessários a saúde. 4- Procurar o dinheiro suficiente para viver.
Tipos de conhecimento: 1- de ouvi dizer, 2- de vaga experiência, 3- da dedução
imediata e 4- da percepção direta. A natureza de nossa mente é desordenada,
gerando uma sociedade caótica. Tudo está em Deus e tudo vive e se movimenta em Deus. Nem a mente nem a
matéria são Deus, mas os processos mentais, moleculares e vitais. A decisão da
mente, o desejo e a determinação do corpo, são a mesma coisa. O intelecto e a
vontade estão relacionados com esta ou aquela idéia, assim como a dureza está
relacionada com esta ou aquela rocha. A felicidade é o objetivo da conduta
humana e depende de seu desenvolvimento. Quanto mais um homem preserva seu ser
e procura o que lhe é útil, maior sua virtude. O esforço para conhecer-se, é a
primeira e única base da virtude. O homem é presunçoso, só reconhece seus
grandes feitos e as más ações dos outros. O ódio se alimenta do sentimento de
que ele é recíproco. O ódio daquele que se sente amado por quem ele odeia,
perde a força. Não odiamos quem podemos vencer, pois odiar é reconhecer nossa
inferioridade e medo. O homem bom procura o que lhe é útil, nada desejando para
si que não deseja para os outros. Ser grande é governar a si e não aos outros.
A mente humana não pode ser destruída com o corpo, há uma parte que continua eterna.
Mas. . . a mente não pode imaginar ou recordar qualquer coisa, exceto enquanto
estiver no corpo. A recompensa que Deus dá as nossas virtudes é a felicidade e
liberdade em vida.
Percebemos as coisas com nossos sentidos e de lá extraímos
leis permanentes, usando a inteligência.
Voltaire – Iluminismo, a razão exige
a matéria, não a fé, pois com lógica e ciência o homem resolve seus problemas.
Não estar ocupado e não existir é a mesma coisa. Voltaire não acreditava no
livre arbítrio, na imortalidade da alma e na reencarnação.
Russeau – Combateu o materialismo e
o iluminismo ateu. No Liberalismo o homem é naturalmente bom e por isto pode realizar
seu destino a seu bel prazer (auto-suficiência do homem), mas a civilização
(sociedade) é má. Todos os homens são iguais. As leis é uma invenção dos mais
fortes para subjugar os demais. A educação faz o homem ficar “esperto” mas não
bom. O instinto e o sentimento são mais confiáveis que a razão, por isto
devemos usar mais o coração e as afeições que o intelecto.
Kant – Analisava as questões, pelo
processo da antinomia, ou seja, de duas proposições contraditórias, a “tese” e
da “antítese”. Afirmava que o principal problema do homem era fazer prevalecer
a sociabilidade sobre a personalidade (base para o positivismo). Que a
imortalidade da alma é a condição da prática da virtude. Entenda que
imortalidade no positivismo, significa sobreviver na lembrança dos outros. E
que a moral é o resultado do exercício voluntário da virtude.
Comentário: O conceito de virtude
equivale aos preceitos morais, ou seja, o verbo divino. A execução voluntária
das virtudes ou preceitos equivale a ação do Espírito Santo.
Hegel – As relações são do tipo
contraste ou opostos. Ex. bem e mal. A qualquer afirmação tem uma negação. Os
sentidos e sentimentos tem dois lados que se opõe e se completam. A critica
distingue os dois lados e escolhe o que lhe convém de acordo com o meio ambiente, momento e objetivos. Toda
situação tem uma contradição e a solução está numa posição intermediária entre
a situação original e a contradição.
Comentário – No homem há uma disputa
entre o bem e o mal, mas na natureza não há. Nem há uma força do bem e do mal
no universo. Há somente o bem, o mal é apenas conseqüência do afastamento do
bem. O mal é um bem muito fraco. Percebemos melhor se pensarmos em luz e
trevas. Perto da fonte há mais luz e menos sombra mas isto se inverte a medida
que nos afastamos da fonte.
Schopenhauer – A vontade é o
elemento permanente e imutável da mente e está associada ao coração e não ao
cérebro. Todos os homens de todos os tempos, formam um só homem eterno. O tempo
é a ilusão que esconde a unidade das coisas. O homem é o ser inalterável que
está diante de nós com os mesmos problemas e situações. Quanto mais as coisas
mudam, mais continuam as mesmas. Os sábios sempre dizem as mesmas coisas e os
tolos sempre fazem o contrário e assim continuará a ser. A vida oscila entre a
dor e o tédio. A juventude acha prazer na vontade e na luta, pois ainda não
descobriu que o desejo é insaciável, a realização infrutífera e a derrota é
inevitável. É perigoso ler um assunto antes de pensar nele, pois quando lemos o
autor pensa por nós e nos domina. A vontade vem da percepção, prevalece no início
mas o intelecto deve dominá-la. A felicidade vem de controlar nossa vontade. O
gênio é o portador do conhecimento sem influência da vontade. A arte auxilia a
contemplação da verdade (distração do ser), sem influência da vontade . A
religião auxilia a contemplação do eterno e universal, sem influência da
vontade. O cristianismo se baseia em que pecado é a afirmação da vontade e que
a salvação é a negação da vontade.
Augusto Comte ( Positivismo ou
Agnotiscismo) – Há três modos de observar a natureza: o teológico, o metafísico
e o positivo. O positivismo procura a causa da causa de um evento, em cadeia
até esgotar , chegando ao princípio das coisas (Deus). Como não se acha a causa
de Deus, chega a um impasse e dá por encerrado o assunto. Comte afirmava:
Os homens são essencialmente
egoístas. A utilidade de alguma coisa é a aptidão que ele tem para trocar o mal
pelo bem. Fazer o bem ao próximo por amor, mesmo recebendo a ingratidão. E
confirmava a afirmação de Kant, que o principal problema do homem é fazer
prevalecer a sociabilidade sobre a personalidade, pois a sociabilidade é a solução
para o problema humano.
Comentários :
A sociabilidade de Comte,
corresponde a “amar ao próximo como a si mesmo”. Ou seja, purificar os
instintos e excitar o altruísmo. Mesmo assim a
moral “positivista” não é científica, porque não é exercida através de
um procedimento ou modelo padrão. O que implica que o cristianismo é
científico, porque tem um modelo padrão, que é Jesus. Comte entendia moral como
um comportamento coletivo e só conseguiu separar os conceitos de moral
“individual” da sociologia “coletiva” no fim de sua vida, mas não corrigiu sua
obra, concebida anteriormente. Comte entendia por liberdade, uma paz
proveniente da independência, ou da não dependência de nada. Mas mesmo na
liberdade, sentimos a necessidade de Deus que é o modelo do “ser perfeitamente
liberto”.
Nietzsche - Os homens são desiguais
e a moralidade é invenção dos fracos para deter os fortes. O poder é a virtude
suprema e desejo do homem. Use a inteligência em vez de altruísmo e força em
vez de bondade. Criou o personagem
Zaratustra.
PENSAMENTO
CONTEMPORÂNEO
Bergson – A mente (intelecto) é
matéria pois surge nos neurônios e sua existência é como o fluxo de um rio,
cuja correnteza (pensamento) depende do leito (cérebro). A duração do tempo é o
processo contínuo do passado ao futuro. O passado inteiro vem ao presente e ali
fica, real e atuante. A mente guarda as imagens de tudo, quadro a quadro, como
um filme de cinema. A memória é o veículo da duração do tempo. A consciência é
proporcional ao poder de escolha. A escolha é a criação e a criação é o
trabalho. A criação é opressiva e exige muito esforço. Ser livre é saber o que
está fazendo. A mente é composta por elementos físicos químicos, definidos a
cada instante, como os quadros da fita de cinema, que quando em movimento
apresenta a estória. Também como uma curva que é compostas pelos pontos de
tangência com retas de direção diferentes. A estas retas, Bergson chama de
“vitalidade”. A consciência é em princípio, inerente a vida. Deus e vida são a
mesma coisa, mas este deus é finito, não onipotente e não onisciente.
Comentário - Comparando a
filosofia de Bergson com a religião ele descreve claramente a ação do espírito
na formação dos pensamentos. A mente é a curva, a tangente é o espírito e a
alma é o ponto de tangência, onde a mente e o espírito se fundem, gerando a
vida. Sem Ter consciência disso, Bergson, prova que a alma é a união do corpo
com o espírito. Qual seria a origem e conteúdo da “vitalidade” de Bergson? A
“vitalidade “ é o Espírito Perfeito, que quer que a mente trace uma reta,
coincidindo, mente e espírito, mas o erro causado pela má interpretação das
sensações, causa um desvio na curva, não permitindo que nosso pensamento seja
igual ao espírito perfeito.
Santayana – A fé animal pode ser
a fé em um bom mito. Os mitos podem ser tratados com raiva nas superstições ou
com sorriso na poesia. O problema da filosofia é planejar um meio para que o
homem exerça a virtude, sem estímulos de esperança e temor sobrenaturais.
Willian James – Há homens idealistas
e realistas. Os primeiros são otimistas e teístas os outros são pessimistas e
cépticos. O politeísmo sempre foi a religião das pessoas comuns, até nos dias
de hoje.
RELIGIÃO
PARA FILÓSOFOS
Os filósofos são avessos aos dogmas,
no entanto eles são grandes criadores dos mesmos. Não gostam de explicações
sobrenatural. Por se limitar ao mundo natural a filosofia deve ser classificada
como uma ciência incompleta pois não consegue explicar algumas coisas da
relação do natural com o sobrenatural ou espiritual, por exemplo estas afirmativas
abaixo:
1- O procedimento do homem é mau,
pois vive na fantasia e ilusão das coisas materiais. Engana-se constantemente.
2- A alma é o próprio ser pensante e
é uma fusão de matéria e espírito.
3- A criação é resultante da fusão
de ciência e ação. A realidade é o movimento que esta fusão causa.
4- Deus é o poder criador que contém
toda ciência e ação em fusão permanente.
5- A ação ou Espírito de Deus está
em todo lugar, tudo conhece, pois tudo move conforme o conhecimento (lei)
específico escolhido por esta ação.
6- Toda vez que se descobre algo
novo significa que aquilo que se conhecia estava incompleto e logo se adere a
nova forma de pensar e de ver as coisas.
7- Ao adquirir um conhecimento,
mudamos nosso proceder, passando a agir conforme este conhecimento.
8- A medida em que se aprende,
cresce-se em conhecimento, transforma seu proceder, torna-se mais seguro
daquilo que se conhece e adquiri-se mais e mais tranqüilidade, cujo limite é a
verdadeira paz.
9- Na natureza, tudo nasce, cresce e
morre, decompondo-se, voltando ao solo. Assim é o homem, quando morre é sua
alma que morre, seu corpo se decompões e seu espírito nunca existiu (não é
matéria).
10- Quando se descobre uma verdade,
adquiri-se conhecimento. A segurança que se tem nesta verdade e o apego com que
a defende, demonstram a intensidade da fé que se tem neste conhecimento.
11- As vezes temos a impressão que já
sabíamos daquele ensinamento que nos foi ministrado pela primeira vez.
12- O Espírito pertence ao campo
metafísico, não é material, não tem forma, nem nada, para ele não há
obstáculos, tudo é movimento. É apenas um “sopro” que passa.
13- O homem inteligente procura
conhecer as coisas que estão ao seu redor, sua origem, sua formação, etc e
desfrutar deste conhecimento, adquirindo segurança e paz..
As
questões acima definem os seguintes conhecimentos:
1-definição
de pecado, mal e demônio
2-definição
de alma
3-criação
4-definição
de Deus e monoteísmo
5-definição
de Espírito de Deus e monoteísmo
6-Conversão
7-Serviço
e definição de servo e senhor
8-definição
de Salvação, livre arbítrio, renuncia e vida eterna.
9-Mortalidade
da alma
10-definição
de Fé, definição de ovelha e pastor
11-Revelação
12-definição
de Espírito
13-O
homem necessita de Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário